SETEMBRO AMARELO, MÊS DE PREVENÇÃO DO SUICÍDIO
Publicado em: 14 / 09 / 2018
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May 2017
A automedicação ainda é um hábito muito comum na nossa sociedade. E as justificativas são as mais variáveis, desde a falta de tempo para ir ao médico até a possibilidade de que os sintomas não significam alguma doença grave. Porém, é importante entender que existem muitos riscos quando se trata de automedicação.
Mesmo com a exigência das receitas médicas, o uso de antibióticos é recorrente, porque as pessoas guardam em casa remédios que sobraram de algum tratamento. E os efeitos dessa prática podem ser muito nocivos à saúde.
O antibiótico administrado sem orientação médica é capaz de alterar o código genético da bactéria e transformá-la em algo mais forte. Esta bactéria modificada que causava apenas uma pequena inflamação localizada, passa a prejudicar todo um sistema do organismo humano.
Outra preocupação em relação ao uso dos remédios sem prescrição médica se refere à combinação inadequada, ou seja, usar um medicamento ao mesmo tempo que outros. Isso é preocupante porque há chances de um anular ou potencializar o efeito do outro. O uso de remédios de maneira incorreta ou irracional pode causar, ainda, reações alérgicas e dependência química.
A crença de que a medicação serve para todos os problemas de saúde é uma inverdade. Os antibióticos, por exemplo, não são eficazes contra infecções causadas por vírus, parasitas ou fungos.
Combater a automedicação deve ser é um esforço coletivo para que saúde pública não sofra os efeitos dessa atitude imprudente. Portanto, não se automedique. É importante procurar um médico ao sinal de qualquer sintoma. Também faz toda diferença seguir corretamente as instruções de dosagem e tempo de tratamento. Vale lembrar que tão ineficaz quanto o uso de medicamentos não prescritos, é o uso incorreto deste medicamento.